O pior é que me fascinou mesmo.
Admirar o que é mais difícil é fácil pra mim. Desejar uma coisa que não foi feita pra você, ah! Sou mestra nisso.
Mas, dessa vez, não tinha nada de especial, nem diferente, nem inovador para que eu estivesse tão interessada. Aliás, existiam até opções melhores, que se aproximavam do que eu precisava naquele instante. Mas, bateu o olho, morreu. Não teve mais jeito, eu queria e acabou a história.
Se só o desejo fosse suficiente, estava perfeito. Porém, existe o poder do contexto, contexto repleto de gente, chuva, alguns metros de distância, e o próprio não-desejo. Ou timidez, será? Não, não, prefiro ser realista pra saber que aquela bolinha jamais rolaria do alto da montanha porque realmente não tem nada a ver.
Nos devaneios lúcidos da minha cabeça, eu deveria me apegar a uma torre, mas preferi as ladeiras. As ladeiras tinham um "quê" de malandragem e molecagem que me encantavam. A torre era bem mais imponente, mas, quem disse que eu queria estar presa a ela?
O que importa é que passou. Como um coração selvagem, uma marcha dos marinheiros, o mistério do planeta passou também. E essas passagens devem realmente ser rápidas, para que, quando eu encontrar a minha música, possa ouvi-la repetidamente, sem enjoar.
Mas, Ah! Moleque, se um dia eu te pego...erva daninha,estrepe...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário