23 de jan. de 2012

Sonora, sensível... Invisível

Mais uma vez, segue-se viajando...

Como recomeçar, como agir, o que fazer... Como, diga, como tomar a iniciativa?

Muito difícil quando a imagem de uma menina se sobrepõe a de uma mulher bem resolvida.
Complicado quando se é tão respeitada que se é colocada em um altar.
Angustiante se o trabalho sempre vem à frente de qualquer insinuação.

Esse texto é para você, pessoa sonora, cheia de suingue, olhos misteriosos, abraço aveludado, voz embriagante, pulso firme, pensamentos criativos. Jeito que é meio samba, meio rock in roll.

A palavra escrita mostra muito mais de você do que a palavra falada. Sua música explica bem mais do que as palavras ditas frente a frente.

Você é música... mas, que um dia possa se tornar poesia.

Você é sensibilidade... que venha a ser o arrepio.

Você é invisível... Torne-se real.

Enquanto o que se quer dizer fica nas entrelinhas do nosso silêncio, sigamos com a construção do som.

Somos música. Nada mais. E o meu sangue ferve por isso.







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