Foi um momento que marcou oficialmente a mudança de estado civil (namorando para solteira), de mudança de vida, confirmação de que estou em um novo caminho, nova fase. De descobrir o que eu gosto de verdade e, dessa vez, pouco me importar com opiniões alheias.
Foi momento de fazer o que há muito tempo não fazia: investir em novas descobertas, novas amizades, de se permitir estar tão longe de casa e voltar com tantas histórias para contar.
Aprendi que é realmente interessante que você esteja uma hora antes do horário marcado pro seu vôo, pois, você corre um sério risco de ficar como o Tom Hanks no filme "O Terminal", passeando por aeroportos por 12 horas seguidas.
Em Recife, descobri que você pode conviver com alguém pela primeira vez e parecer que reencontrou um amigo de infância, tamanha a intimidade e a sinergia. Assim como você pode dissolver a imagem de alguém que você achava que seria um parceiro para a vida, mas, na realidade, foi uma decepção.
Descobri um castelo onde quem sabe pode estar um príncipe escondido por lá. Eu não vi, vai que alguém teve mais sorte do que eu, né?
Descobri um castelo onde quem sabe pode estar um príncipe escondido por lá. Eu não vi, vai que alguém teve mais sorte do que eu, né?
Em Olinda, descobri a beleza de subir uma ladeira e ter a recompensa de encher os olhos quando chega ao final da caminhada. Descobri que eu tenho um brilho no olhar que chama a atenção (acho que é essa vontade louca de viver que está querendo pulsar), que a carne de sol pernambucana é boa demais!
Na Unicap, tive pela primeira vez a sensação de ser desafiada, e mais uma vez confirmei meu interesse em atuar na área acadêmica, no ensino e na pesquisa.
Com os pernambucanos, aprendi o "visse", o "boyzinha", o "pow", que a torcida do Sport consegue fazer um belíssimo espetáculo em seu estádio, mas, não chega a ser tão lindo como o que a torcida do Fortaleza Esporte Clube faz.
Com os amigos que eu realmente deixei lá, aprendi que em Pernambuco, tudo é maior ou melhor, mas, retirando os exageros, muitas vezes eles são melhores mesmo.
Com o meu tio que está morando em Recife e que há mais de 10 anos não o via, aprendi a gostar do Mc Sheldon, e percebi que ele faz muita falta pra mim aqui em Fortaleza.
O que eu queria dizer com este relato solto e até um pouco sem nexo é que eu deixei muitos amores no Recife. E trouxe um pouquinho dele também. Amei a cultura, a arquitetura, a comida, o Faringes da Paixão, o Mimo Festival, a Alzira e a Torre Malakoff (esse elegi como o meu lugar favorito)...
Eu poderia colocar aqui várias músicas que falam da beleza de Recife ou de Olinda, mas, como eu não estou falando só da cidade, precisava de uma músca que falasse de mim também. Por isso, deixo com você o resumo musical do que foi esta viagem para mim. O fim de uma dor e a certeza de que que volto para beijar Recife, quando eu for para o show de Ringo Starr, em novembro. A canção se chama "Para um amor no Recife" do mestre Paulinho da Viola.
"Quem voltarei depressa
Tão logo a noite acabe
Tão logo este tempo passe
Para beijar você"
Recife e Olinda: O meu sangue ferveu por vocês.
Recife e Olinda: O meu sangue ferveu por vocês.
1 comentários:
Ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii Marcellocaaaaa. Parabéns!
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